quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Os sinais
















Conhecendo os meandros das pesquisas de intenção de voto, é temerário confiar cegamente nos seus resultados parciais. Os institutos até conhecem estatísticas bastante exatas sobre o eleitorado, mas isso não quer dizer que as divulguem com fidelidade e transparência. Tampouco há possibilidade de comprovar eventuais manipulações.

O que podemos aferir é a reação de certos setores que possuem acesso privilegiado aos índices secretos: os colunistas partidários, os agentes financeiros e os coordenadores de campanha. A indignação do opinionismo tendencioso, a queda na Bolsa de Valores e a guinada agressiva das propagandas da oposição revelam muito mais do que as curvas das enquetes. Ou melhor, ganham sentido especial à luz dos números divulgados.

Somando os indícios que transparecem nessa fase de lenta definição do quadro eleitoral, a situação da candidatura de Dilma Rousseff deve ser bem melhor do que sugerem os levantamentos. Nós próximos dias entenderemos por que todos parecem hoje tão conformados e pessimistas.

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