Interessante pequeno filme sueco, premiado em
Cannes e desprezado pelo circuito brasileiro de porcarias.
Sem antecipar o enredo, é possível dizer que a
avalanche possui também um sentido metafórico, ou subjetivo, no drama familiar
retratado. O tratamento meio fabuloso e onírico ajuda a amenizar a temática pesada,
de pendores metafísicos, explorando a comicidade das situações mais
inquietantes. A ironia do tema musical (o “Verão”, das “Quatro Estações” de
Vivaldi) contribui com esse efeito.
Destaque para a fotografia belíssima, de longas
janelas, adequadas a enquadramentos expressivos e paisagens deslumbrantes.
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