Um prólogo e mais cinco histórias autônomas,
unidas apenas por enredos centrados em situações de irracionalidade nas quais
afloram diversas formas de vingança. É difícil escolher o melhor, mas tenho
particular identificação com o episódio protagonizado por Ricardo Darín.
Os irmãos Almodóvar deixam marcas na produção
caprichada e no apuro da fotografia tecnicamente desafiadora. Mas todo mérito do filme cabe
a Damián Szifrón, autor do excelente roteiro, que também o dirige com precisão
cirúrgica, extraindo comicidade das situações mais embaraçosas e trágicas.
O modo como força os limites do hiper-realismo até
resvalar no surreal, embora jamais enveredando pelo caminho do absurdo, revela
grande talento dramático.
Um comentário:
"http://cinegnose.blogspot.com.br/2014/10/o-humano-demasiado-humano-no-filme.html"
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