Considerando o padrão ético da tucanolândia, é improvável
que alguém esteja fiscalizando as eternas obras da concessionária Rota das
Bandeiras na rodovia D. Pedro I, altura de Campinas. Sorte da empresa, que não
parece muito preocupada em evitar contratempos aos usuários que lhe pagam fortunas de pedágio.
Somando a argúcia dos privatas rodoviários com a folclórica (indi)gestão de tráfego do governo municipal de Jonas Donizette (PSB-PSDB), o
resultado é caos, cada vez mais duradouro e irremediável. Desde as principais
avenidas campineiras até dezenas de quilômetros ao longo das mais importantes
estradas paulistas, fica tudo parado. Apocalipticamente parado.
Ninguém faz nada. Não há um comentário na imprensa a
respeito. Os motoristas sequer buzinam. O que não chega a surpreender, já que,
numa simplificação estatística, podemos supor que mais da metade das vítimas está
satisfeita com Geraldo Alckmin.
Seria um escandaloso “apagão” se o PT estivesse envolvido
na pândega. Ou melhor. A essa altura as concessões já teriam sofrido uma cruel
devassa do Ministério Público e da Polícia Federal. Mesmo
que ainda estivéssemos fadados aos incompetentes, talvez não pagássemos tão
caro para sustentá-los.
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