quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

O incrível estado que parou

 













Considerando o padrão ético da tucanolândia, é improvável que alguém esteja fiscalizando as eternas obras da concessionária Rota das Bandeiras na rodovia D. Pedro I, altura de Campinas. Sorte da empresa, que não parece muito preocupada em evitar contratempos aos usuários que lhe pagam fortunas de pedágio.

Somando a argúcia dos privatas rodoviários com a folclórica (indi)gestão de tráfego do governo municipal de Jonas Donizette (PSB-PSDB), o resultado é caos, cada vez mais duradouro e irremediável. Desde as principais avenidas campineiras até dezenas de quilômetros ao longo das mais importantes estradas paulistas, fica tudo parado. Apocalipticamente parado.

Ninguém faz nada. Não há um comentário na imprensa a respeito. Os motoristas sequer buzinam. O que não chega a surpreender, já que, numa simplificação estatística, podemos supor que mais da metade das vítimas está satisfeita com Geraldo Alckmin.

Seria um escandaloso “apagão” se o PT estivesse envolvido na pândega. Ou melhor. A essa altura as concessões já teriam sofrido uma cruel devassa do Ministério Público e da Polícia Federal. Mesmo que ainda estivéssemos fadados aos incompetentes, talvez não pagássemos tão caro para sustentá-los.

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