segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Ainda o desespero

 















O que soa esquisito na campanha pelo impeachment é sua consecução atabalhoada. Não há embasamento legal, estratégia coordenada, senso de oportunidade. Uma causa que poderia ganhar força com o mínimo de esperteza desgasta-se na precipitação e na verborragia fanática.

Serve como prova da inevitável longevidade do espírito golpista, mas para chegar a articulação efetiva falta muita consistência político-social. Nem mesmo a hipótese de que se busca desgastar a imagem de Dilma Rousseff me parece exata como artimanha consciente e organizada.

Por que tanta afoiteza? Meu palpite é que as investigações sobre a Petrobrás atingiram o governo FHC e até alguns membros da cúpula tucana, além de parlamentares de outras legendas. E que esse fato chegou aos ouvidos prestigiados pelos vazamentos seletivos do Judiciário.

A Lava Jato possui dois desfechos possíveis: uma desmoralizante pizza de manobras judiciais ou um terremoto multipartidário de proporções inéditas. Em ambos os casos o PT deixará o foco dos ataques, com chance de reverter o ônus à sua imagem.

Os astutos já perceberam que a sanha justiceira da oposição pode se transformar na sua própria tragédia. Nesse contexto, a absurda pauta do impeachment parece mais fruto de temor do que de convicção.

Um comentário:

leonardo marques arnaldo disse...

e com a Bomba detonada pelo escandalo do HSBC,a Midia tenta de qualquer jeito salvar essa golpe a jato tentando canonizar o Moro! com tem tucano gordo e global nessa historinha,a Midia(doida para dar 20 TRILHÕES DE REAIS da Petrobras e Pré-Sal aos Estados Unidos!),já está abafando o caso dessa"golpe a jato"! bote desespero nisso!